No século XXI, há uma doença que não ousa dizer o seu nome: a solidão. Hoje, solidão é sinônimo de revés amoroso, que por sua vez se tornou um estigma do insucesso - atualmente fracassar no amor é como estar desempregado. À noite, o solitário à mesa de um restaurante é um sem-abrigo, um intocável hindu, numa espécie de pelourinho. Perdoa-se tudo nesta sociedade permissiva, menos aquele que não é amado.
Paulo Nogueira, “O Suicida Feliz” (2003)


 Nicola Bealing

 Nicola Bealing


Fotografias de Stanley Kubrik, em 1946. Não havia smartphones, e as pessoas eram mais bonitas porque andavam de jornal na mão.


photograph: Stanley Kubrik, 1946


photograph: Stanley Kubrik, 1946

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