Além de me doer a alma, que é a coisa pior que há, doí-me o corpo todo.
F.C.

Que poder é esse teu, Vejo o que está dentro dos corpos, e ás vezes o que está no interior da terra, vejo o que está debaixo da pele, e ás vezes mesmo por baixo das roupas, mas só vejo quando estou em jejum, perco o dom quando muda o quarto da lua, mas volta logo a seguir, quem me dera que o não tivesse, Porque, Porque o que a pele esconde nunca é bom de ver-se, Mesmo a alma, já viste a alma, Nunca a vi, Talvez a alma não esteja afinal dentro do corpo, Não sei, nunca a vi, Será porque não se possa ver, Será, e agora larga-me, tira a perna de cima de mim, que me quero levantar.
Saramago, Memorial

A vida dá para todos.
Saramago, Memorial 

Eu estou sempre aqui para te ouvir. Sempre.
A qualquer hora, a qualquer dia.

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