(...) Trata-se, no fundo, de concentrar a existência num passeio: existir é como passear por um espaço que se vai transformando num tempo - os anos de vida - e nesse passeio o individuo aproxima-se do que lhe agrada e afasta-se do que lhe desagrada. Eis, mais ou menos, o que é estar vivo. Quando se consegue.
Gonçalo M. Tavares, Atlas do Corpo e da Imaginação 

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